Duelo entre Náutico-RR e Rio Branco-AC, pela quarta divisão do Brasileiro, tem falta de carro de socorro, esquecimento de médico e torcedor com medo de perder voo
Um
dos maiores jogos da história do futebol. Não pela qualidade ou pela
importância, mas pela longa duração em um domingo marcado por
desorganização, imprevistos e... nenhum gol. A partida entre Náutico-RR e Rio
Branco-AC, que terminou empatada em 0 a 0, estava prevista para
começar às 17h. Válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da
Série D, o duelo no Estádio Ribeirão, em Boa Vista-RR, só começou 55
minutos depois. O motivo? A demora para a ambulância chegar ao local - o
primeiro de muitos contratempos num jogo que duraria quase quatro
horas.
Atraso da ambulância tumultou a partida entre Náutico-RR
e Rio Branco-AC no domingo (Foto: Nailson Wapichana)
Sem
o carro de socorro, o árbitro Antonio Trindade de Sousa
não autorizou o inicio da partida. Foram cerca de 30 minutos de espera
até
a ambulância chegar ao Estádio Ribeirão. Tudo pronto? Nada disso. Chegou
a ambulância, mas não chegou o médico. Foram mais 25 minutos até o
aparecimento de um profissional de saúde.
Finalmente, após quase uma hora, a bola rolou para o duelo entre os
alvirrubros do Norte.
Três expulsões geraram clima de confusão entre dirigentes e arbitragem
(Foto: Nailson Wapichana)
O
primeiro tempo transcorreu em 0 a 0, mas pouco antes do intervalo, a
ambulância teve de deixar o estádio para atender uma ocorrência na
cidade. Segundo o presidente do Náutico-RR, Adroir Bassorici, o carro
foi levar
uma pessoa que faria exames no Hospital Materno Infantil. Mais espera
até o início do segundo tempo.Depois de mais uma hora, finalmente a ambulância retornou. Os jogadores tiveram que fazer novamente o trabalho de aquecimento, e os poucos torcedores que ficaram no estádio reclamaram muito até o início da segunda etapa.
Jogadores esperam quase uma hora para começar segundo tempo.
Cadê a ambulância? (Foto: Nailson Wapichana)
Manuel Melo, torcedor do Rio Branco-AC que saiu do Acre só para ver o jogo, reclamou da confusão no estádio.
Manuel Melo saiu do Acre para ver o jogo e ficou com medo de perder o voo de volta para casa (Foto: Nailson Wapichana)
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