Ideia é criar uma base de dados para a instituição e ter a maior quantidade possível de informações sobre jogadores que possam ser convocados para as seleções
Dunga, ao lado de Paulo Henrique Xavier, chefe do departamento de observadores da CBF (Foto: Pedro Venancio)
Há
duas semanas, a CBF desenvolveu e implantou uma ferramenta que permite a
interação entre treinadores e observadores, a sistematização da
avaliação de jogadores brasileiros. O programa permite que os
observadores da entidade mandem relatórios com análises dos jogos e
atletas vistos, para que os técnicos tenham o maior número de
informações possíveis na hora de escolher os atletas que irão convocar.
Os jogadores são avaliados dentro de critérios estabelecidos
previamente, e o programa possibilita a criação de um ranking, com
jogadores avaliados nas pontuações A+, A, B e C. As avaliações serão feitas de maneira contínua por diversos profissionais. Entre eles, os observadores da CBF, Paulo Henrique Xavier, Rodrigo Lameira, Rodrigo Carvalho, Sandro Orlandelli, Thomaz Araújo e Bruno Costa. Os técnicos das seleções sub-20 (Rogério Micale), sub-17 (Carlos Amadeu) e sub-15 (Guilherme Dalla Dea) também farão avaliações sobre os jogadores, assim como seus auxiliares. Serão analisados atletas do sub-15 aos profissionais. Inicialmente, serão analisados apenas jogos no Brasil, mas a ideia é que, no futuro, sejam analisadas as partidas de atletas que atuam no exterior.
A metodologia de avaliação foi discutida entre os técnicos das seleções de base e Dunga, em reuniões realizadas na última semana na CBF. O objetivo é acompanhar a evolução dos atletas de maneira contínua, observando aspectos técnicos, físicos, táticos e psicológicos. A ideia é construir uma base de dados em cima desse material, que seja permanente da entidade, e não dos profissionais que passarem por lá.
- Foi uma ferramenta desenvolvida principalmente para a base, mas depois que nós começamos a desenvolver o conceito, vimos que pode nos auxiliar muito na seleção principal também. Acho que a integração com a base tem que ser feita na seleção brasileira, até porque estamos de passagem e precisamos deixar algo para o futuro da Seleção. E as informações colhidas pelos observadores vão nos ajudar muito no dia a dia, no momento de fazer as convocações - analisa Dunga.
O chefe do departamento de observadores da CBF, Paulo Henrique Xavier, pensa de maneira parecisa.
- O objetivo é deixar um banco de dados para a instituição, que até então não existia, e alimentar com informações para colher os frutos no futuro.
Observadores veem jogos da Série A e de diversos campeonatos de base pelo Brasil
(Reprodução)
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