Advogado brasileiro do ex-presidente da CBF se junta à equipe suíça nesta sexta-feira; expectativa é de que pedido americano seja acatado em primeira instância
José Maria Marin está preso na Suíça(Foto: Agência Reuters)
A expectativa, entretanto, é pessimista. Os representantes
do cartola acreditam que o pedido americano será aceito em primeira instância –
Marin terá chance de recorrer, caso isso aconteça.
– Por ser um assunto desta dimensão, uma corte maior teria
mais condições de decidir. O Marin é um grão de areia entre duas potências, que
são a Suíça e os Estados Unidos – afirma o advogado Paulo Peixoto, que auxilia a família
do ex-presidente no Brasil e que viaja a Zurique nesta quinta para se
juntar à equipe de defesa que já atua no país europeu.
Segundo ele, se a decisão for favorável a Marin, negando o
pedido de extradição, os americanos não terão a oportunidade de recorrer.
– Por isso a tendência é de que fique para uma corte
superior. A justiça de primeiro grau vai fazer uma análise singela. As
extradições são decisões de Suprema Corte.
Entregamos a defesa amanhã (sexta), depois tem juntada de
documentos, que terão quer ser traduzidos para o francês e alemão.
Peixoto diz que não há, por ora, a intenção de Marin de
aceitar a extradição, como fez Jeffrey Web, ex-presidente da Concacaf. Essa
hipótese seria analisada apenas sob a condição de o cartola de 83 anos
responder ao processo em liberdade. Além dos advogados brasileiros e suíços,
outras duas equipes americanas trabalham no caso nos EUA, origem da ação.
Marin está preso em Zurique e, de acordo com Peixoto, está
bem.
– A Justiça suíça está sendo impecável. Ele está sendo
medicado, tem uma dieta estabelecida para ele.
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