Reunião do Conselho de Orientação Fiscal (COF) na noite desta segunda-feira promete ser quente; presidente tem sofrido pressão para demitir o treinador
Oswaldo de Oliveira sofre forte pressão no Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
O retorno do Palmeiras aos trabalhos nesta terça-feira pode ser decisivo para o futuro de Oswaldo de Oliveira no clube. Com apenas uma vitória em seis partidas no Campeonato Brasileiro, o treinador sofre o seu período de maior turbulência desde que assumiu o comando da equipe, em janeiro.
Antes defendido por causa da campanha no Campeonato Paulista e também pela grande reformulação no plantel para a atual temporada, Oswaldo agora é alvo de muitos questionamentos no clube, entre torcedores e até na Academia de Futebol.
Há uma reunião do Conselho de Orientação Fiscal (COF) marcada para a noite desta segunda-feira, e a expectativa é de que os conselheiros aumentem a pressão direta sobre o presidente Paulo Nobre.
Apesar do bom relacionamento do treinador com atletas e funcionários, as decisões da comissão técnica começaram a ser questionadas depois do mau início no Brasileirão, inclusive entre alguns jogadores. O maior descontentamento está nas variações do ataque alviverde e nas constantes mudanças no setor de criação.
Nesta segunda-feira, a delegação palmeirense desembarcou no aeroporto de Congonhas depois de deixar Florianópolis, onde foi derrotada no último domingo pelo Figueirense. De folga, Oswaldo de Oliveira e Rafael Marques não retornaram para a capital paulista.
Em contato por telefone com a repórter Joanna de Assis, do SporTV, Oswaldo disse que não foi comunicado sobre nenhuma decisão da diretoria.
Publicamente, a diretoria do Palmeiras mantém apoio ao trabalho de Oswaldo de Oliveira. Na última quinta-feira, após o empate em 1 a 1 com o Internacional, na arena alviverde, o diretor executivo Alexandre Mattos descartou qualquer possibilidade de mudança e afirmou que confiava "1000%" no trabalho do treinador. Na prática, porém, a realidade é outra. A pressão é grande, principalmente porque o nome de Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro com o próprio Mattos no Cruzeiro, está no mercado. Cuca, ex-jogador do Verdão nos anos 90, está no Shandong Luneng, da China, e também agrada a muitas pessoas no clube.
* Colaborou Carlos Augusto Ferrari
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