segunda-feira, 4 de maio de 2015

Festa dos Campeões Estaduais 2015

  • Após a derrota para o Ceará, na última quarta-feira, muitos não acreditavam no poder de reação do Bahia. A tônica, para estes, era de que a perda do título da Copa do Nordeste teria aplacado o ânimo do elenco, que teria de se dedicar em dobro neste domingo, para vencer o Vitória da Conquista por pelo menos três gols de diferença. Mas a história se escreveu diferente. O Tricolor se apresentou diante do Bode como há muito tempo não se via. Implacável, aplicou 6 a 0 e saiu de campo com a taça nas mãos (confira os gols no vídeo acima).  
    Ao deixar o campo, os jogadores lembraram a desconfiança surgida durante a semana. O zagueiro afirmou que os atletas sabiam de sua força e destacou a história da camisa do Bahia.  
    - Depois de quarta-feira, muito foi dito sobre esse grupo, muitos questionaram o trabalho. Nós sabíamos da nossa força. Reconhecíamos o que esse time se dedicou. Méritos do presidente, ao Sérgio Soares, que resgatou o espírito, a tradição do Bahia. Vestir essa camisa, falo para quem tiver a oportunidade... Essas duas estrelas não foram conquistadas por acaso. Essa camisa tem história. E carregar esse manto é para poucos – afirmou.  
    Jogadores fazem festa no gramado da Fonte Nova (Foto: Eric Luis Carvalho) 
    Jogadores fazem festa no gramado da Fonte Nova (Foto: Eric Luis Carvalho)

    O volante Souza seguiu a linha. Ele destacou aqueles que não tinham fé no desempenho tricolor e afirmou que o resultado chegou para renovar a confiança do elenco no trabalho realizado na temporada.  
    - A gente nessa semana escutou muita coisa que ninguém acreditava a gente. Que não íamos reverter essa placar. Fizemos um belo jogo e conquistamos o título. A gente merece. Precisávamos disso para não ter duvida no trabalho bem feito. Fomos muito julgados - disse.  
    Confira o que disseram outros jogadores do Bahia:  
    willians santana
    - Emocionante. Já tinha jogado contra o Bahia, sabia da força da torcida. Mas, quando você não está no clube, não sabe o quanto o clube é grande. Estou tendo a oportunidade de trabalhar e, graças a Deus que me trouxe para um grupo muito bom, que não tem vaidade. Estamos de parabéns. O Bahia não comemorava um título aqui há 14 anos, o grupo todo está de parabéns.
    bruno paulista
    - A gente fez um lindo jogo lá [em Fortaleza]. O resultado não veio, por mérito do Ceará. Quando acabou o jogo, o professor Sérgio falou que a vitória viria no domingo, estou muito feliz. Mais feliz ainda pelo que o Bahia jogou, que foi um espetáculo em campo. Agradecer também a essa torcida maravilhosa. Agora é foco em levar o Bahia à Série A, lugar de onde nunca deveria ter saído.  
    TONY
    - Teve a viagem lá, a perda para o Ceará. Mas sabemos da nossa capacidade. Eu vinha sendo cobrado. Mas sei do potencial, do que posso. O Bahia é um time grande. Espero dar continuidade no trabalho. A gente comemora muito, agradecer a Deus por tudo o que tem feito em nossa vida. E começar bem no sábado [a Série B]. esquecer o Baiano e esperar que sábado a gente comece com o pé direito para colocar o Bahia na Série A.
    souza
    - A gente treina todo dia. Já tinha o jeito de bater [o pênalti]. Graças a Deus, conquistamos um grande título, que a gente merecia. O Bahia é favorito em todos os títulos que disputa. O Bahia é grande e tem que estar na ponta. 
    rômulo
    - É gratificante conquistar o título pelo Bahia. Não só eu, mas todos os meninos. A gente vem mostrando a força da divisão de base do Bahia. A força do Bahia. Desde o começo, a diretoria e a comissão confiaram na gente. Hoje pudemos dar a resposta. Muitos não acreditavam no título e que muitos da base estariam aqui. Agradecemos pelo título.
    chicão
    - Já passei muitas coisas na vida. E, na preleção, procurei passar algumas coisas que acontecem. Algumas pessoas desconfiavam que não podíamos fazer os três gols. Com o apoio do torcedor, mostramos que temos condições. Tenho certeza que o presidente está qualificando o elenco para buscar o acesso, que é importante. O grupo foi formado no começo do ano, com muitos meninos da base, mostrando que tem condições de lutar pelo título.
    robson
    - Muito feliz. Primeiro gol da minha carreira. Mais feliz ainda pelo título. Esse grupo merece.


    • Técnico valoriza primeiros minutos, de intensidade e velocidade, que resultaram em placar 2 a 0 e tranquilidade para depois, mesmo com gol rival, confirmar o título

      Por Porto Alegre

      Diego Aguirre está feliz. Feliz pelo primeiro título como técnico do Inter. E, principalmente, pelo desempenho apresentado no primeiro tempo da vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, neste domingo, que garantiu o penta gaúcho no Beira-Rio. Apesar de manter a política de não fixar uma formação titular, acredita que a equipe foi próxima à perfeição.
      - Amanhã (segunda-feira) verei o jogo novamente. O que jogou o Inter na primeira parte foi espetacular. Imprimiu um ritmo de jogo que passou por cima do adversário. Podíamos fazer mais algum gol. Estou muito feliz pelo o que ocorreu hoje. O Inter foi campeão merecidamente. Ganhamos de um grande time - avaliou o treinador.
      Ao ser contratado no final do ano passado, o uruguaio tinha como uma das missões mudar o estilo de jogo da equipe. O toque cadenciado deixava o Colorado lento, que era alvo de críticas. No início do quinto mês de trabalho, já enxerga esta mudança de postura:
      - Se falava que o Inter era um time lento, sem surpresa. Essa é minha forma de trabalhar, um futebol com dinâmica, pressão e velocidade. O Inter hoje joga um futebol moderno.
      O que jogou o Inter na primeira parte foi espetacular. Imprimiu um ritmo de jogo que passou por cima do adversário. Podíamos fazer mais algum gol. Estou muito feliz
      Diego Aguirre
      Para o uruguaio, apesar do rendimento deste domingo, a goleada por 4 a 0 sobre a Universidad de Chile foi a comprovação desta forma de atuar. O objetivo agora é manter esta regularidade para a sequência da Libertadores e a disputa do Brasileirão. Mesmo que tenha encontrado um padrão de jogo, Aguirre segue fiel ao seu estilo. Ou seja, nada de fixar os 11 iniciais.

      Com o discurso de valorizar todo o grupo e o fato de poder perder algumas peças - Nilmar e Geferson deixaram o gramado com problemas e serão reavaliados -, evita passar a escalação. Diante de muitas peças, Aguirre espera que o trabalho consolide sua passagem pelo Beira-Rio. Após um início turbulento, ganhou o grupo e a direção e deseja amealhar ainda mais taças.
      - Foi o meu primeiro título. Espero que seja o primeiro de muitos. Superamos dificuldades juntos. Nos momentos mais difíceis os jogadores estavam fechados conosco. Sentimos a força dos jogadores no dia a dia - pondera.
      Nesta segunda-feira, o Inter já volta a pensar na Libertadores. Treina às 15h e viaja logo depois para Belo Horizonte. A partir das 22h de quarta, começa a disputa das oitavas de final com o Atlético-MG. O confronto será disputado no Independência.
      gre-nal 406 grêmio inter internacional final gauchão beira-rio diego aguirre (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com) 
      Aguirre comemora título com a família
       (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)

      De bem com torcida, Bernardo brinca com "chororô":

       "Já fui zoado demais"

      Meia faz as pazes com vascaínos, 

      tem nome gritado no Maracanã após do Eurico e 

      vê apoio como reconhecimento: 

      "Fiquei muito feliz depois de um momento chato"

      As lágrimas desta vez não deram as caras, mesmo assim teve um choro de  
      Bernardo. Só que de brincadeira. Na comemoração do gol de Gilberto, que 
      sacramentou o título 
      de campeão carioca com a vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo, neste domingo 
      no Maracanã, o meia fez o "chororô" na direção de torcedores que formaram a
       frase "o choro é livre" na arquibancada
       (veja aos 30s do vídeo abaixo). Uma espécie de desabafo às muitas críticas
       que recebeu depois de sair de campo aos prantos contra o Rio Branco-AC, 
      em jogo pela Copa do Brasil, em São Januário. Curiosamente, o gesto é o
       mesmo que marcou o adversário da final no estadual de 2008. Mas o camisa 15
       garante que não houve provocação.

      - Foi uma brincadeira, normal. Faz parte, já fui zoado demais - disse o jogador,
       que entrou no segundo tempo da vitória vascaína.

      Após ser perseguido por vascaínos em São Januário, Bernardo definitivamente
       fez as pazes com a torcida. Após o apito final, o público cruz-maltino na 
      arquibancada do Maracanã gritou o nome de Eurico Miranda e logo depois
       o do camisa 15. Ele viu o apoio como reconhecimento pelo empenho na reta final

      - Fiquei muito feliz depois de um momento chato, mas passou. Estou contente
       agora, só alegria. Foi um reconhecimento agradável de conseguir nesses 
      quatro jogos, batalhar e estar conquistando o título. Estava precisando, 
      torcedor sofrendo esses 12 anos, e agora está aí, na mão, só comemorar.
      Bernardo comemora título do Vasco (Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo) 
      Bernardo comemora título do Vasco com a torcida no Maracanã
       (Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo)

      Com celular na mão, tirando fotos com torcedores a todo momento,
       Bernardo parecia outra pessoa dando entrevistas na saída do estádio. 
      Sereno, olhava para o bloco do repórter e baixava a cabeça para responder 
      as perguntas, exibindo uma timidez pouco conhecida. Ele também brincou
       com os altos e baixos da temporada, com direito a lágrimas, sorrisos e as
       dúvidas que o acompanham ao longo da carreira.

      - Acho que com tudo que vivi esse ano dava para escrever um livro.
      .
      Com contrato apenas até o fim do ano, Bernardo evitou comentar o futuro, 
      mas disse que se tiver que sair do Vasco espera deixar as "portas abertas".
       Com o meia no elenco, o Cruz-Maltino estreia no Campeonato Brasileiro
       neste domingo, contra o Goiás em São Januário.

      Jô renasce após jejum de mais de um ano, vira herói e supera 

      drama familiar

      Atacante sai do banco de reservas para fazer o gol do título estadual 

      do Atlético-MG

      A final começou mais curta para ele. Tinha pouco mais de 20 minutos para
       tentar mudar a história. Uma história angustiante. No placar, empate de 1 a 1, 
      resultado que dava o título para a Caldense. E mais de um ano sem balançar 
      as redes. Jô, o artilheiro da Libertadores de 2013, entrou na partida deste 
      domingo para ser a solução de uma final disputada. Desacreditado por
       conta do longo período sem marcar um gol e por problemas extracampo 
      que quase o tiraram do clube. Mas quem começou a mudar uma história 
      em plena final de Libertadores é capaz de escrever uma nova página na 
      decisão de um Estadual. E foi o que fez.
      No primeiro toque na bola, um domínio dentro da área, giro rápido e 
      chute em cima do goleiro Rodrigo, que fez defesa segura. Na segunda finalização,
       o desafogo. Após cruzamento de Luan pela direita, Jô, em posição de 
      impedimento difícil para o bandeira, completou para o gol e colocou o
       Atlético-MG como campeão mineiro de 2015  (confira o lance no vídeo acima). 
       O atacante não chutou apenas a bola para as redes. Chutou a escassez 
      de gols para longe. Espantou a zebra Caldense, que, apesar de ser do interior,
       jogava como mandante para ser campeã. O lance garantiu a vitória do Atlético-MG, por 
      2 a 1, e o 43º título estadual do clube. O atacante dedicou o momento de 
      redenção principalmente ao filho Pedro, que está internado em um hospital.  
      - Primeiramente, tenho que agradecer a Deus. Sem ele, ninguém tem força. 
      Tive família, esposa. Hoje, meu filho, que está internado no hospital, 
      está torcendo por mim. Estou jogando por ele, pela minha família. 
      Vale a pena acreditar em Deus. Uma hora tive recompensa. Ano difícil
      , complicado, um ano sem fazer gols para um atacante é complicado. 
      Mas é só seguir trabalhando que uma hora sai.
      Desde o dia 10 de abril de 2014, Jô não marcava um gol. Foram 31 jogos 
      sem balançar as redes. Na grande decisão do Mineiro 2015, o jogador 
      precisou de apenas seis minutos em campo para escrever uma nova
       história com a perna direita.
      Jô atacante do Atlético-MG (Foto: Douglas Magno) 
      Depois de mais de um ano sem marcar, 
      Jô faz o gol que garantiu o título estadual ao Atlético-MG 
      (Foto: Douglas Magno)

      Decisivo em título, Robinho apresenta novo funk:

       "Peixão que tá mandando"

      Atacante santista é dono da festa após vitória nos 

      pênaltis sobre o Palmeiras. Nova música,

       participação em gols e primeira taça na Vila dão o tom do craque

      A irreverência de Robinho não tem hora, lugar ou situação específicos 
      para entrar em ação. Foi assim após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras
      no primeiro jogo na final do Campeonato Paulista, quando um vídeo cantando
       funk ganhou repercussão. Após o título nos pênaltis sobre o rival, neste domingo, 
      a reação não poderia ser diferente.


      A taça do Paulistão inspirou Robinho na criação de outro funk, 
      que o próprio atacante cantou em rede nacional.
      – Quando eu jogava na várzea, não tinha um vintém. Me desculpe os palmeirenses,
       mas não desrespeitei ninguém. Mando abraço pro são-paulino e pro corintiano.
       Mas no Paulistão 2015 é meu Peixão que tá mandando – brincou.
      Robinho Elano Santos (Foto: Marcos Ribolli) 
      Robinho comemorou um título na Vila Belmiro pela primeira vez na carreira
       (Foto: Marcos Ribolli)
      Robinho foi decisivo para o "Peixão" continuar mandando no cenário estadual. 
      Após uma semana tensa, de recuperação de um edema na coxa esquerda,
       o atacante foi confirmado na decisão e animou torcida, comissão técnica 
      e companheiros de time.
      Todos sabiam do quanto o atacante gosta de jogos de grande importância.
       Não deu outra. Um passe imprevisível e de primeira originou o gol de David Braz. 
      Uma bola alta para Ricardo Oliveira começou o segundo gol santista. 
      Nem o gol palmeirense, de Lucas, abalou a confiança do santista.  
      De fora, o ídolo viu a tensa disputa de pênaltis e foi quase um garoto 
      comemorando a taça, do alto de seus 31 anos. A emoção tinha explicação. 
      Era o primeiro título de Robinho conquistado na Vila Belmiro.
      – O time todo está de parabéns, estamos empenhados desde o começo do
       campeonato, o time é merecidamente campeão – disse, rapidamente,
       antes de ser abraçado pelos colegas.
      Com o Peixe, Robinho venceu dois Campeonatos Brasileiros, dois Paulistas e 
      uma Copa do Brasil, mas nunca havia dado uma volta olímpica na Vila. 
      Os títulos anteriores foram conquistados no Morumbi, no Teixeirão, 
      em São José do Rio Preto, no Pacaembu e no Barradão, em Salvador.

      Título inédito do Operário-PR sobre o Coritiba rende 

      provocações na internet

      Torcedores brincaram com o apelido do time de Ponta Grossa, 

      o 'Fantasma', que bateu o Verdão por 5 a 0 no placar agregado 

      da decisão do Campeonato Paranaense.

      Mal havia terminado o jogo, e o título inédito do Operário-PR, conquistado
       com duas vitórias folgadas contra o Coritiba, rendeu provocações e 
      memes na internet. O “Fantasma”, como é conhecido o time de Ponta
       Grossa, interior do Paraná, conseguiu vencer o Campeonato Paranaense 
      após ser vice em outras 14 ocasiões, com um placar agregado de 5 a 0.
      Entre as imagens que circulam nas redes sociais, há aquelas que brincam 
      com o apelido de Fantasma, que espantou o adversário da decisão. 
      Outra categoria de memes são os que provocam o Coritiba, indicando que o
       Verdão “morreu na praia”, ou ainda que, tal como um delivery, “entregou em casa”.
      Confira as imagens:
      Meme brincou com o apelido do 'Fantasma' assustando Negueba, jogador do Coritiba (Foto: Reprodução) 
      Meme brincou com o apelido do 'Fantasma' assustando Negueba,
       jogador do Coritiba (Foto: Reprodução)


      Montagem usa uma coxa de frango próxima a um título de eleitor (Foto: Reprodução) 
      Montagem usa uma coxa de frango próxima a um título de eleitor 
      (Foto: Reprodução)
      Ilustração ilustra ditado para dizer que Coritiba 'nadou e morreu na praia' (Foto: Reprodução) 
      Ilustração ilustra ditado para dizer que Coritiba 'nadou e morreu na praia'
       (Foto: Reprodução)
      Outro filme lembrado foi 'Ghostbusters', os 'Caça-Fantasmas' (Foto: Reprodução) 
      Outro filme lembrado foi 'Ghostbusters', os 'Caça-Fantasmas'
       (Foto: Reprodução)
      Montagem fez o salgado 'coxinha' chorar com a derrota do Coritiba, apelidade de 'Coxa' (Foto: Reprodução) 
      Montagem fez o salgado 'coxinha' chorar com a derrota do Coritiba, 
      apelidade de 'Coxa' (Foto: Reprodução)
      Cartaz de filme foi usado para ressaltar a tranquilidade do Operário nas duas partidas da decisão (Foto: Reprodução)Cartaz de filme foi usado para ressaltar a tranquilidade do Operário nas duas partidas da decisão (Foto: Reprodução)
      Meme brincou com a derrota em casa do Coritiba, por 3 a 0 (Foto: Reprodução)Meme brincou com a derrota em casa do Coritiba, por 3 a 0 (Foto: Reprodução)
      Montagem usou o apelido 'Coxa' com pedaços de frango servidos em um balde do Operário-PR (Foto: Reprodução)Montagem usou o apelido 'Coxa' com pedaços de frango servidos em um balde do Operário-PR (Foto: Reprodução)


      Santa Cruz acaba com farra do Salgueiro e fatura título estadual

      Carcará tentava ser o primeiro campeão do interior em 

      100 anos do Pernambucano, mas no meio do caminho havia

       Anderson Aquino, o autor do gol do título coral


      No momento decisivo, a camisa pesou. O Santa cresceu. Um herói apareceu. 
      Até a final deste domingo, eram duas derrotas, um empate e nenhum gol 
      marcado em três jogos na temporada. O Salgueiro, algoz desde o ano passado, 
      estava atravessado na garganta do torcedor tricolor. Até Anderson Aquino aparecer
      . Logo ele, a surpresa na escalação de Ricardinho. Logo ele, absolutamente 
      discreto até o lance decisivo: um golaço aos 24 minutos do 2º tempo.
       O do 28º título pernambucano da história coral. O quarto caneco nos 
      últimos cinco anos. Mais de 46 mil tricolores fizeram a festa no Arruda.
       Com o empate sem gols na primeira partida, no Sertão, 
      a vitória por 1 a 0 coroou a campanha do Santa.
      Trajetória de início nebuloso e desfecho surpreendente. 
      Como esquecer as derrotas para Sport e Serra Talhada nas primeiras rodadas,
       ambas por 3 a 0, e a desconfiança em torno de um elenco totalmente reformulado
      , sob o comando de um técnico ainda em início de carreira.
       Ricardinho sobe degraus com o título. Do outro lado, o Salgueiro tentava 
      ser o primeiro campeão do interior em 100 anos de história do Campeonato
       Pernambucano.
      A atmosfera do Arruda - lotado com mais de 50 mil tricolores - não pareceu 
      intimidar o calejado time sertanejo. Num primeiro tempo de poucas oportunidades
      o Carcará, em nenhum momento, adotou postura de time pequeno. Precavido, 
      mas consciente de uma proposta de jogo bem definida, fruto do entrosamento 
      construído ao longo de anos.
      santa cruz x salgueiro (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
      Anderson Aquino comemora o gol do título tricolor no Arruda 
      (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
      Os sertanejos equilibraram as ações, mas pouco incomodaram no ataque.
       Mesmo sem uma pressão efetiva, quem esteve mais perto do gol foi o Tricolor. 
      Bruninho, Edson Sitta e Emerson Santos levaram perigo à meta de Luciano.

      Ao fim do primeiro tempo, estava mantido o tabu: no quarto jogo entre os dois 
      times este ano, o Tricolor ainda não tinha conseguido marcar um gol.
      Aos 14 minutos da segunda etapa, Ricardinho atendeu ao clamor das 
      arquibancadas e acionou o xodó da torcida: Renatinho substituiu Emerson Santos. 
      O tempo passava e o Santa tentava impor seu ritmo, mas o jogo seguia equilibrado. Cada vez mais tenso. Ainda que o Salgueiro praticamente abdicasse do ataque. A história 
      mudou aos 24 minutos. Até então apagado, Anderson Aquino apareceu.
       Tabelou com João Paulo, fintou o marcador e acertou, de fora da área,
       um chute certeiro no cantinho de Luciano. Golaço. Para enlouquecer o Arruda. 
      "O campeão voltou!", começou a cantar feliz o torcedor tricolor. Enfim,
       o Santa furava o bloqueio do Salgueiro e encerrava o incômodo jejum 
      de gols diante do adversário. Anderson Aquino deixaria o gramado menos 
      de 10 minutos depois, substituído por Bileu. Ovacionado. Atacante que é, 
      ele só precisou de uma bola para ser o mais novo personagem da história 
      centenária do Santa Cruz.

      Time da capital faz 2 a 0 no Galo Elétrico e assegura vaga na Série D

       do Campeonato Brasileiro. Leão ainda pode garantir

       o título da Copa Verde no meio da semana

      Missão cumprida para o Remo. O Leão venceu o Independente por 2 a 0 
      neste domingo, dia 3, se sagrou campeão paraense de 2015 e ainda 
      garantiu a tão sonhada vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. 
      A decisão foi acompanhada por mais de 35 mil torcedores azulinos 
      no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Rafael Paty foi o nome do
       jogo e balançou as redes duas vezes no primeiro tempo.  
      Taça Açaí, 2015, Mangueirão, Final, Remo, Independente (Foto: Dedé Mesquita/Ascom Seel) 
      Jogo foi equilibrado, mas o Remo foi mais eficiente 
      (Foto: Dedé Mesquita/Ascom Seel)
      Ao Independente, resta apenas a Copa do Brasil. O time do interior tem 
      compromisso no meio da semana contra o Goiás, na próxima quinta-feira.
       Já o Remo tem o Cuiabá em outra finalíssima, pela Copa Verde, também 
      no dia 7. O time aplicou 4 a 1 no primeiro jogo e também tem grandes
       chances de levantar o troféu inédito, coroando o trabalho de Cacaio.  
      Remo mais eficiente no primeiro tempo  
      Antes do primeiro minuto de jogo, o Remo deu o cartão de visita ao abrir 
      o marcador e deixar o adversário intimidado, sem poder de reação e com 
      dificuldade de articulação no meio-campo. O cenário mudou, no entanto, 
      quando o Independente passou a explorar o lado direito com Léo Rosas e
       Ângelo, e ainda com o apoio de Kariri, que buscavam fazer a ligação com 
      os atacantes Wegno e Joãozinho.  
      Taça Açaí, Remo, Independente (Foto: Dedé Mesquita/Ascom Seel) 
      Taça Açaí ficou com o Remo (Foto: Dedé Mesquita/Ascom Seel)
      Quando o Galo Elétrico havia deixado o jogo equilibrado, a equipe azulina
       voltou a mostrar força e ampliou o placar, novamente com Rafael Paty, 
      se isolando na artilharia do estadual com sete gols. Ainda assim, 
      o Independente ainda criou algumas boas jogadas e teve duas  
      oportunidades reais de diminuir, mas faltou pontaria aos atacantes.  
      Independente superior; Remo forte na marcação  
      Na volta para últimos 45 minutos, foi o Independente quem ditou o ritmo do jogo. 
      O time do interior já tinha Daniel Piauí, que se movimentava bastante pelos
       dois lados do gramado e tinha bom poder nos tiros de longa distância. 
      O Remo, por outro lado, tinha alguns lapsos de marcação e só se espertou 
      depois da entrada de Alberto, que reforçou o meio-campo sem perder tanto
       a qualidade na saída de bola.  
      Depois dos 25 minutos da etapa complementar, o que se via era o Remo recuado,
       esperando o adversário em seu campo de defesa para partir no contra-ataque.
       Enquanto isso, o Independente trocava passes na intermediária e chegava 
      com perigo na área azulina, mas faltava o último toque. Ficou nisso até os 48,
       no apito final. Remo campeão paraense em 2015.
      Ficha Técnica:
      Remo: Fabiano; Levy, Igor João, Max e Alex Ruan; Warian Santos, Dadá 
      (Felipe Macena), Eduardo Ramos e Ratinho (Alberto); Bismark e 
      Rafael Paty (Silvio)

      Independente: Alencar Baú; Léo Rosas, Rubran (Ivson), Izequias e Jaquinha;
       Dudu, Chicão, Kariri (Daniel Piauí) e Ângelo; Wegno (Raigol) e Joãozinho

      Gols: Rafael Paty (50'' e 26'/1ºT) para o Remo

      Cartões amarelos: Alex Ruan e Ameixa (Remo); Jaquinha, Dudu e Chicão
       (Independente)

      Local: Mangueirão (Belém/PA)

      Árbitro: Dewson Fernando Freitas

      Auxiliares: José Ricardo Guimarães Coimbra e Luís Diego Lopes Nascimento

      Tetracampeão, Hélio diz que precisou "mudar" filosofia deixada

      por Wagner

      • Após faturar o quarto Goianão pelo Goiás, técnico exalta 12

         atletas da base entre os relacionados na final e afirma que 

        reformulou trabalho feito até então pelo antecessor


        Hélio dos Anjos celebrou o quarto título de campeão goiano com o Goiás 
         como se fosse o primeiro. O técnico já havia conquistado o estadual em
         1999, 2000 e 2009, mas o de 2015 teve sabor especial. Um time que
         vinha contestado, mas que mostrou tradição na hora de decidir. 
        O comandante também garante que assumir o clube no decorrer 
        da disputa não minimiza os méritos, já modificou muito do trabalho 
        que vinha sendo feito pelo antecessor, Wagner Lopes.
        - (Me sinto) Totalmente campeão, pois eu sei o que foi feito. 
        Nós não ganhamos de graça. Nós mudamos. A base, o Wagner deixou,
         mas nós mudamos muita coisa nesse um mês de trabalho.

        A satisfação pela conquista também se dá pela presença de vários 

        garotos formados na base do Goiás entre os relacionados. Um total de 12: 
         Everton, Felipe Macedo, Rodrigo, Felipe Menezes, Erik, Paulinho, 
        Deivid, Péricles, Felipe Saturnino, Túlio, Paulo e Carlos.

        - Foi uma decisão com 12 meninos dentro dos 20 relacionados. 

        Quando aconteceu isso? Na história do Goiás, nunca aconteceu de 
        disputar uma final com 12 jogadores da base envolvidos.
         Isso para mim é tudo - valoriza o treinador, que vive a quinta passagem 
        pelo clube.
        Hélio dos Anjos - técnico Goiás (Foto: Reprodução / TV Anhanguera) 
        Hélio dos Anjos contabiliza agora quatro títulos de campeão 
        estadual pelo Goiás
         (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
        Foi o 25º título estadual do Goiás, maior vencedor da história do Goianão.
         O próximo compromisso de Hélio será levar o Alviverde a uma boa 
        campanha na Série A, que já começa no próximo fim de semana
        Quatro reforço já treinam no clube: Fred, Rafael Forster, Patrick e Wesley.

        Final termina sem gol, mas tem festa, entrega de taça,

         chances e confusão

        • Segundo jogo da decisão fica novamente no 0 a 0 e, 

          apesar de julgamento no TJD-SC para terça, 

          JEC levanta troféu após jogo contra o Figueira; 

          confira resumo em vídeos

          Welinton Júnior Joinville (Foto: José Carlos Fornér/JEC)Segundo jogo entre Joinville e Figueirense no Norte de
           SC termina 0 a 0 (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
          Só faltou o gol. Somando os dois jogos da final do Catarinense,
           foram mais de 180 minutos de bola em campo, mas sem 
          qualquer jogador balançar as redes adversárias. No jogo da volta, 
          no domingo, na Arena, Joinville e Figueirense fizeram um
           confronto tenso, com muita disputa, boas chances criadas 
          e até confusão. 
          Apesar de faltar o principal do futebol e do impasse no Tribunal de
           Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), o troféu do 
          estadual foi entregue depois da partida. A festa da torcida foi
           um show à parte, com direito a "surfe" em cima do ônibus da 
          delegação do JEC. Confira o que rolou na última partida 
          do campeonato.
          Teve taça

          O título não foi homologado, por causa de um impasse no 
          Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC). 
          Nesta terça-feira, a comissão disciplinar analisa a denúncia 
          em relação à escalação irregular do garoto André Krobel 
          na partida do Joinville contra o Metropolitano. Se o
           JEC perder os pontos, a taça vai para o Figueirense.
           Mesmo com essa situação, a Federação Catarinense de Futebol
           (FCF) entregou o troféu e teve cerimônia de premiação na Arena.
          que festa!
          A torcida fez uma bonita festa de recepção aos jogadores do 
          Joinville antes da bola rolar na tarde de domingo. Durante a festa,
           um grupo de torcedores do JEC se arriscou  e “surfou” no ônibus 
          com a delegação. A festa começou duas quadras antes do estádio, 
          porém os “surfistas”
           subiram no veículo quando estava cerca de 15 metros do portão do
           estádio. A torcida organizada distribuiu sinalizadores que soltam
           fumaça para que fosse acionados no decorrer do trajeto.  
          Apesar da aglomeração, não houve problemas entre os torcedores.
          que feio!
          O zagueiro Marquinhos e o atacante Kempes se entranharam 
          após o apito final de Sandro Meira Ricci após os primeiros 45 minutos.
           O árbitro observou o impasse entre os jogadores de Figueira
          JEC na ida para o vestiário e no retorno puniu a dupla com o cartão
           amarelo.
          Clayton não passa Oliveira
          O jogo estava truncado e com o Joinville um pouco superior. 
          Então Rogério vacilou atrás, e o atacante Clayton fica cara a cara 
           com o goleiro Oliveira, aos 27 do primeiro tempo. A torcida do JEC 
           ficou apreensiva, e a do Figueira prestes a gritar "gol". 
          O garoto bateu com categoria, no canto, mas o arqueiro tirou com o pé.
           Na medida.
          por pouco
          Teve resposta. Kempes, por pouco, quase foi considerado o herói 
          da partida decisiva entre Joinville e Figueirense. Aos 34 minutos da
           etapa inicial, no escanteio cobrado por Tiago Luis, o atacante v
          enceu a marcação por cima e desviou de cabeça. A bola quicou e
           bateu na trave do goleiro Alex. Susto para os tricolores, 
          e alívio para os alvinegros.
          mazola não acredita

          Nos acréscimos, Mazola teve tudo para fazer e garantir o título do 
          Figueira sem precisar de julgamento no TJD. Depois de cruzamento 
          na medida, o atacante, livre, acertou um peixinho na pequena área
          Só errou a direção. A bola passou por cima do gol. O camisa 
          10 ficou no gramado, desolado com a oportunidade perdida.

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