Ação de meia Giovanni Augusto contra o Galo impede que clube paulista negocie com jogador e trava chegada de Thiago Ribeiro ao clube mineiro
Um acordo entre Giovanni Augusto e o Atlético-MG separam o jogador de iniciar as conversas com o Santos, e também a vinda de Thiago Ribeiro para a Cidade do Galo. O meia move uma ação trabalhista contra o Galo. Mas, para chegar à Vila Belmiro, precisa retirar a ação na Justiça para iniciar as conversas. A diretoria do clube paulista espera a resolução do imbróglio para começar a negociar o tempo de contrato e o salário com o empresário do jogador, Jean Moreira. Com o zagueiro Emerson, outro que será envolvido na negociação, não há problemas. Somente após a situação ser envolvida, é que Thiago Ribeiro será anunciado pelo time mineiro, e os outros dois pelo Peixe.
Giovanni Augusto abriu processo pedindo a rescisão de
contrato, alegando descumprimentos contratuais por parte do clube alvinegro e
também questionando o tempo de vínculo restante com o Galo. A primeira
audiência está marcada para o dia 16 de abril na 21ª Vara do Trabalho de Belo
Horizonte.
O jogador entende que teria contrato com o time até maio de
2015. Mas, em janeiro deste ano, um aditivo no acordo foi impetrado na CBF,
estendendo o vinculo do atleta com o Atlético-MG até 31 de dezembro de 2015.
Para o jogador, o aditivo não é válido. Ele admite ter assinado o novo
vínculo, porém, em janeiro de 2014. Ele se baseia no Regulamento de Registros e
Transferências de Atletas, que estabelece que o clube teria apenas 30 dias para
validar o mesmo.
Por essa controvérsia, Giovanni Augusto teria assinado um
pré-contrato com outro clube, entendendo que o vínculo com o Galo terminaria em
maio (desta forma, poderia assinar com outro time seis meses antes, conforme
permite a Lei Pelé). Esse clube teria sido o Palmeiras que, logo quando foi
notificado pelo Atlético-MG, negou qualquer documento com o meia.
Thiago Ribeiro aguarda para defender o Atlético-MG (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Por ordem judicial, o Atlético-MG teria enviado termo
aditivo de 23/1/2014, com carimbo de entrada na Federação Mineira de Futebol no
dia 7/2/2014. O jogador alega a existência de “ajuste manual na data”, e
questiona, dentre outras coisas, “Por qual motivo o BID da CBF informava até o
dia 30/1/15 que o contrato terminava no dia 15/5 e passou a registrar 31/12 de
um dia para o outro, se o termo aditivo tinha sido protocolado desde o dia
7/2/14?”.
Giovanni também alega diminuição do salário em R$ 10 mil, quando
foi emprestado ao Figueirense, no ano passado. Pedindo do Atlético-MG o
valor de R$ 105 mil, referentes a esta diferença. O atleta també
m cobra do
clube um seguro obrigatório por acidente de trabalho, já que está tratando de
um entrose no tornozelo esquerdo.
O diretor jurídico do Atlético-MG, Lázaro Cunha, diz que o processo do atleta é infundado. O jogado, já havia movido uma ação de exibição de documentos contra o clube no inicio do mês, e não teria comparecido a audiência realizada no dia 12 deste mês, sendo assim o processo arquivado. Cunha alega que existe incoerência na fala do atacante de um processo para o outro, e diz que o clube tomará as medidas necessárias contra Giovanni Augusto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário