Mário Bittencourt, no entanto, não descarta o ex-treinador do Vitória. "A relação custo-benefício tem de ser boa para o Fluminense"
A diretoria do Fluminense ainda não bateu o martelo em relação ao nome do novo treinador. É o que assegurou na tarde desta segunda-feira, nas Laranjeiras, o vice de futebol tricolor, Mário Bittencourt. O cartola acredita que na terça-feira a diretoria divulgará o eleito. De acordo com o SporTV, Ricardo Drubscky, que iniciou a temporada no Vitória, está com tudo acertado para comandar o Flu, que demitiu Cristóvão Borges nesta manhã.- Ainda estamos debatendo nomes, acho que até amanhã (terça) vamos definir. Passa por uma discussão ampla de valores, filosofia de trabalho. Nova realidade do Fluminense e do futebol brasileiro. Desde o ano passado dissemos que seria um ano de reconstrução. A relação custo benefício tem de ser boa para o Fluminense.
Durante a entrevista, Mário Bittencourt foi muito questionado sobre Ricardo Drubsky. O dirigente não o descartou. Porém, desmentiu a informação de que o treinador seria agenciado pelo mesmo empresário de Fred.
- Não vou falar sobre ele, porque ainda não é. Estamos avaliando nomes. Posso afirmar que o Drubscky não tem empresário. Não houve indicação do Fred. Quando anunciarmos o técnico, vamos dizer os motivos. O Simone (Fernando Simone, diretor executivo) é quem me dá os subsídios. Esse tipo de especulação é feita para colocar minhoca na cabeça do torcedor. Os melhores empresários têm os melhores jogadores e técnicos.
Em relação à demissão de Cristóvão Borges, Mário Bittencourt afirmou que o departamento de futebol tricolor não viu o time evoluindo da forma esperada em 2015, daí a tomada de decisão.
- Na avaliação que fizemos, e não foi pelo resultado de sábado, que teve gols mal anulados... A equipe não foi excelente, mas também não foi desastrosa. Atuação média. Eu e o Fernando vínhamos avaliando e a ideia foi de mexer agora. Quase em abril e o time não evoluiu da maneira que gostaríamos.
Abaixo os principais tópicos da coletiva:
Novo treinador
-
O perfil é um treinador que dê ênfase nessa transição de jogadores da base para
o profissional, mescla de jovens com experientes. Temos três minielencos. Os tarimbados,
os jovens e o dos jovens jogadores que chegaram. Treinador precisa reunir e
fazer com que o time jogue. Tentar encontrar um caminho diferente.
Abel Braga
-
Abel vinha conversando desde o ano passado sobre um valor que está faltando
para ele receber. Disse que tem proposta do mundo árabe e, obviamente, não conseguimos
concorrer. Me falou que estava indo para Romênia ficar com o Fabio Braga e
depois ia para o mundo árabe. O Vasco investiu no Doriva, o Botafogo no René, o Flamengo já
tinha o Vanderlei. Precisamos organizar a casa. Vamos disputar as competições
em condições de disputá-las, mas será um Fluminense diferente.
Futuro
-
A nossa grande preocupação é montar o time para disputar o Brasileiro e a Copa
do Brasil, diante da dificuldade que temos por causa dos valores após a saída
do antigo patrocinador. Nossa preocupação é competir em igualdade com os
grandes clubes. No estadual entramos sempre para vencer. Diante dos resultados,
temos que ter a inteligência para pensar. Mesmo se formos para as finais e sem
jogar bem, teríamos pouco tempo até o Brasileiro. Esse foi o raciocínio.
Decisão
de quem?
-
Qualquer decisão passa pelo menos pela assinatura do presidente. O regime é
presidencialista. Hoje, no futebol, temos eu e o Fernando Simone (diretor executivo).
Reforços
-
O mercados está aberto, e sempre que acharmos que haja a possibilidade de chegada
de novos atletas, vamos analisar. É dinâmico. Jogadores podem receber
propostas. Nessa caminhada até o Brasileiro, podemos ter novidade de chegada e
saída.
Elenco atual
-
Não erramos na avaliação. Toda montagem do elenco teve a participação de todos.
Comissão mais do que suficiente para o Carioca, e que avaliaríamos durante o campeonato.
Analisando os concorrentes, total condição de ser o primeiro ou o segundo time na tabela.
A performance não vinha boa.
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