terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Salário alto e indisciplinas alimentam desejo do Atlético-MG em negociar Jô

Jogador que mais recebe no elenco, após a saída de Diego Tardelli, atacante
vive incerteza sobre continuidade no Galo, que espera vendê-lo para o exterior

Jô, do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)Jô treina entre os reservas, e segue no clube até que surja boa proposta (Foto: Bruno Cantini/CAM)
A diretoria do Atlético-MG deu carta branca ao empresário Joseph Lee para conseguir um clube na China para o atacante . E não é de hoje que o clube quer negociar o artilheiro da Libertadores 2013. Por dois motivos principais: o lado financeiro, já que o atacante tem um alto salário, e a questão disciplinar, uma vez que o jogador é reincidente em descumprir regulamento interno do clube.

A primeira questão é que Jô tem o maior salário do elenco, após a saída de Diego Tardelli. E com contrato até 2018, a diretoria espera negociar o jogador para não ter que pagar os vencimentos até o fim do vínculo. Pelos cálculos dos mandatários, o Galo economizaria cerca de mais de R$ 9 milhões. O trunfo para o Galo fazer caixa com Jô era o fato de o atacante ter sido convocado por Luiz Felipe Scolari e disputado a Copa do Mundo do ano passado, no Brasil. Era, já que Jô teve poucas oportunidades no Mundial.

Já na questão disciplinar, os dirigentes atleticanos querem a saída do jogador como forma de demonstrar ao grupo que o caso ocorrido em novembro do ano passado não foi esquecido. Na ocasião, Jô, André e Emerson Conceição foram punidos pela diretoria por terem recebido mulheres na concentração em Curitiba, quando o Atlético-MG enfrentou o Atlético-PR, na Arena da Baixada. O trio ficou um mês suspenso do clube. Antes disso, Jô havia faltado a treinamentos, o que lhe rendeu uma multa no salário.

Reserva provisório
Mas para não deixar o jogador sem visibilidade e assim dificultar ainda mais qualquer negócio por ele, a direção reintegrou o ex-camisa 7 e, por não ter um substituto à altura para Lucas Pratto, Jô será o suplente imediato do argentino no Campeonato Mineiro e, caso não seja negociado, na Libertadores.
Sondagens do futebol chinês e mexicano já foram recebidas, mas a diretoria e o próprio jogador aguardam ansiosos pela definição de uma possível venda. O que seria um bom negócio para ambas as partes, mesmo o discurso atual sendo diferente.
- Tenho contrato com o Atlético-MG. Minha vontade é de ficar, de jogar. Voltar a ser titular. Existem sondagens, mas de oficial não tem nada. No futebol, a qualquer momento pode surgir alguma coisa. Mas, por enquanto, não tem nada – disse o jogador, após o jogo-treino com o Social, de Coronel Fabriciano, na segunda feira.

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