quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sem voo para a Colômbia, São Paulo ataca CBF e teme W.O.

Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Após a confirmação da data do primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana entre São Paulo e Atlético Nacional para a próxima quarta-feira, dia 12, às 22h (de Brasília), na Colômbia, o vice de futebol do Tricolor, Ataíde Gil Guerreiro, disparou contra a Confederação Brasileira de Futebol. Segundo ele, a entidade havia garantido que, caso o São Paulo avançasse na competição, o confronto seria agendado para o dia 19. O jogo de volta acontece no dia 26, no Morumbi.

“Há quinze dias recebemos um comunicado que o jogo não seria no dia 12, pois os colombianos não jogariam nessa data, já que é data Fifa. A CBF havia dito que, caso o São Paulo passasse pelo Emelec, o jogo contra o Atlético Nacional aconteceria no dia 19 e o jogo contra o Internacional, pelo Brasileiro, seria no dia 12. Mas as 3h40 de hoje recebemos um e-mail da CBF dizendo que a semifinal seria no dia 12”, declarou à rádio Bandeirantes.

Com isso, a partida entre São Paulo e Internacional, válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, segue agendada para o dia 19, às 22h (de Brasília), no Morumbi. Neste domingo, a equipe enfrenta o Vitória em Salvador. Para a partida de quarta em Medellín, o dirigente não garantiu a participação do clube paulista.

“Provavelmente nós não conseguiremos ir à Colômbia na quarta. O São Paulo não conseguiu nem fretado. Estou tentado de toda maneira ir para a Colômbia, mas meu protesto para que a data seja alterada para o dia 19. Nós estaremos na Bahia no domingo e temos que arrumar uma maneira para ir para lá. Não adianta nada chegar na hora do jogo”, disse.

Segundo Guerreiro, a culpa para a maratona de longas viagens do São Paulo é inteiramente da CBF. O dirigente atacou a entidade pela falta de imposição junto à Conmebol para a defesa dos clubes brasileiros.

“Isso é falta de responsabilidade, de respeito, além de incompetência da CBF. A entidade não está se preocupando com seus filiados e nós é que temos que se virar. Parece até coisa articulada. A vergonha do W.O. cai para o São Paulo, não para a CBF”, apontou.

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