O vice-presidente do Grêmio Adalberto Preis se manifestou nesta terça-feira em sua conta oficial no Twitter sobre as injúrias
raciais proferidas por torcedores contra o goleiro Aranha, do Santos, na Arena, na
última quinta. As suas declarações geraram polêmicas ao se destinarem ao camisa 1 santista.
Segundo
o dirigente, Aranha "encenou" para retardar a partida, que os paulistas
venceriam por 2 a 0, pela ida das oitavas da Copa do Brasil. Em adendo
na súmula, o árbitro Wilton Pereira Sampaio disse que não viu as
ofensas, mas as relatou por meio de aviso de jogadores. Esse ato serviu
como argumento para Preis.
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Sabem por que o árbitro não ouviu nem presenciou? Porque não houve. Foi
tudo uma grande encenação do goleiro para fazer cera - escreveu.
Adalberto
Preis é um dos vice-presidentes que integram o Conselho de
administração da gestão de Fábio Koff. Preis, inclusive, chegou a ocupar
interinamente a presidência, na ausência do presidente. Mais tarde,
voltou a postar mensagens, tentando esclarecer a declaração.
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Estou em completa sintonia que a postura do Grêmio contra o racismo,
teórica e prática. Não neguei a ocorrência de atos isolados, individuais
que poderiam (ão) ser caracterizados como injúria racial. E como tal
reprováveis. Mencionei matéria de ZH (jornal Zero Hora), na qual consta
que o árbitro não viu nem ouvi atos racistas. Me senti autorizado a
concluir que Aranha também não - defendeu-se.
O Grêmio será
julgado nesta quarta no STJD e pode ser excluído da Copa do
Brasil.
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