Técnico do São Paulo continua na UTI e não há previsão de alta. Comandante se sentiu mal após treino na quinta-feira e exames apontaram arritmia cardíaca
Ainda não há previsão de alta para Muricy Ramalho (Foto: Mauro Horita / Agência Estado)
O Hospital São Luiz, onde o técnico Muricy Ramalho
está internado desde quinta-feira, divulgou boletim médico na manhã
deste sábado e informou que o comandante do São Paulo está "evoluindo
bem clinicamente". A instituição completa a nota reforçando, porém, que
ainda não há previsão de alta. O treinador se sentiu mal após treino no
CT da Barra Funda e foi levado ao local para exames, quando foi
constatada uma arritmia cardíaca.Na tarde desta sexta-feira, o médico do São Paulo, José Sanchez, explicou que a expectativa é que Muricy deixe a UTI neste domingo e vá para um quarto, onde continuará sendo monitorado para tentar sair na segunda. Mesmo que isso aconteça, ele terá de repousar por mais alguns dias em casa. O clube já confirmou que ele não viaja com a equipe para o Chile, onde na terça-feira a equipe enfrenta o Huachipato pela Copa Sul-Americana. Assim como neste sábado, no confronto com o Fluminense, pelo Brasileiro, o auxiliar Milton Cruz fica no banco.
– Estamos seguindo o que está sendo passado pelo cardiologista. A gente tem esperança que a coisa evolua e que o quadro se reverta. Na UTI, tem uma sequência de troca de medicação. Deixa de ser intravenosa e passa a ser oral. Com a estabilização, ele sai da UTI e vai para um quarto, onde ficará no mínimo 24 horas. Hoje não dá para prever muita coisa – afirmou Sanchez.
Muricy tem acumulado problemas de saúde recentemente. Em 2009, quando também era técnico do Tricolor, foi internado por conta de pedra nos rins. Dois anos depois, no Santos, sofreu uma hérnia de disco. Já em 2013 viveu a situação mais complicada: uma diverticulite (problema no intestino) o deixou alguns dias no hospital.
- Após o sinal dos médicos, vamos conversar com o Muricy. Ele não tem histórico de cardiopata. Foi algo pontual. A gente espera que a parada da carreira seja por vontade dele e não devido a um problema de saúde – completou o médico do São Paulo.
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