Suspeito aguarda posição do Ministério Público por crime ambiental.
A operação do 4º Pelotão da 57ª Companhia da Policia Militar de Santo Estevão (CIPM) apreendeu na manhã desta sexta-feira (8), mais de 60 pássaros silvestres em extinção. Eles foram encontrados em gaiolas com o suspeito, dono de uma oficina de carros, na entrada do município de Santo Estevão, na região de Feira de Santana, na Bahia. Os pássaros foram resgatados em estado de maus-tratos.Segundo a polícia, a investigação começou na quarta-feira (6). “Tem épocas que fechamos o cerco. Começamos a investigação essa semana e descobrimos os locais certos hoje”,disse o Tenente Laerte, comandante que também participou da operação.
De acordo com Laerte, o primeiro suspeito foi supreendido às 9h, com 35 pássaros em sua oficina.
As espécies estavam presas dentro de gaiolas. “No momento em que foi pego, ele devolveu todos os pássaros e as gaiolas clandestinas. O processo foi encaminhado pela policia ao Ministério Público e iremos aguardar a posição”, relatou. O suspeito prestou esclarecimentos e não foi preso.
No segundo local, localizado na zona rural, foi encontrado mais 30 pássaros e foi descoberto uma fábrica clandestina que comercializa materiais artesanais para a confecção de arapucas. De acordo com informações da ambientalista, Telma Lobão, essa é a segunda vez que uma fábrica é localizada. “Essa é a segunda vez em 20 anos que a gente consegue estourar uma fábrica de confecção de arapuca.
De acordo com a lei 5. 197 – Proteção de Fauna, é proibido confeccionar e vender arapucas”, disse. A fábrica foi localizada na zona rural de Cruz, distrito de São Gonçalo.
Ainda segundo a ambientalista, todos os pássaros estão na listagem nacional de extinção do Intituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos (Ibama). As espécies encontradas são: Azulão, sabiá, canário delga, canário da terra, tico-tico, curió, cardeal, araponga, bigodinho, papa-capim, assanhaço, pássaro preto, bicudo e caboclinho. “Os pássaros encontrados são consideradas os mais caros da fauna brasileira”, disse a ambientalista.
Com informações do G1
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