quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Delegada diz que homem morto na Gabriela pode ter sido assassinado por uma terceira pessoa, e não pelo comparsa

A delegada Milena Calmon, titular da Delegacia de Homicídios (DH), informou ao repórter Denivaldo Costa, que o crime de Cristiano Souza da Silva, 23 anos, conhecido como “Nenga’’ continua sendo investigado pela equipe de policiais da especializada”.
De acordo com ela, todas as informações estão sendo apuradas, mas acredita que o crime foi praticado por uma terceira pessoa, que fugiu.

“O levantamento feito pela policia concluiu que o carona da moto fugiu baleado e que os tiros que acertaram a vítima não foram à queima roupa, descaracterizando as informações de populares”, disse.

Segundo informações de Marcos Vinicius, comandante da Guarda Civil Municipal, o jovem foi baleado após assaltar o mercadinho Paraíso. O jovem que morava na rua Iraqu, no bairro Caseb, foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira (3), na rua Carmélia, no bairro Gabriela III, em Feira de Santana. 
De acordo os militares, a versão apresentada por vários populares foi que os tiros foram deflagrados pelo comparsa da vítima, durante a partilha do dinheiro roubado.

O suspeito do crime fugiu, tomando rumo ignorado. A motocicleta CG, preta, de placa NYP-8458, utilizada pelos suspeitos do assalto foi encaminhada ao pátio do Complexo Policial Investigador Bandeira.

Segundo informações, no último sábado (1) o estabelecimento comercial foi alvo de assalto, também por homens de moto.

Investigação e ficha criminal

Os investigadores percorreram vários hospitais na tentativa de localizar quem seria o comparsa do assaltante, mas não foi encontrado, informou a delegada Milena.

A delegada também ratificou as informações de que a vítima possuía várias passagens pela delegacia, inclusive um mandado de prisão em aberto.
Segundo ocorrência policial, o jovem também foi preso no dia 11 de novembro do ano passado, sob a acusação de ter matado a tiros o policial militar, Caio César Silvestre Nascimento, 35 anos, na madrugada do dia 22 de setembro do mesmo ano.

Os acusados Cristiano Souza da Silva, 22 anos (foto), o “Nenga”, e Leonardo Moraes Silva, 18, o “Titio”, na época foram encaminhados para a 2 ª Delegacia.

Durante depoimento, Cristiano afirmou que conhecia Caio César, mas não sabia que ele era policial. “A gente usava crack há muito tempo, e no dia do crime, ele tinha comprado duas pedras, e uma tinha sumido. Ele (o policial) abotoou a camisa do meu colega (Titio) falando que se a pedra não aparecesse que mataria nós dois. Ai, eu fui em casa, peguei o revólver e deflagrei três tiros nele”, confessou Cristiano.

Os acusados foram ouvidos e como não houve flagrante foram liberados. O inquérito foi encaminhado para a justiça e o delegado Madson Sampaio solicitou a prisão preventiva dos envolvidos. 

O CRIME 
O policial militar Caio César Silvestre Nascimento, 35 anos (foto), que era lotado no CAEL (Catinga) e estava afastado da função, foi assassinado com vários tiros de revólver, na madrugada do dia 22 de setembro deste ano anterior, por volta de 1h, na rua Antonio Silva de Carvalho, no bairro Campo Limpo.

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