segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Com várias queixas registradas na DEAM dona de casa desabafa: “Não existe justiça, e sim injustiça contra mulheres agredidas’’

Uma auxiliar de serviços gerais prestou queixa no Complexo Policial Investigador Bandeira no final de semana (1), alegando ter sido vítima de agressão praticada pelo atual companheiro no interior da própria residência.

Celma Santos Brito, 36 anos, moradora do condomínio Vida Nova no conjunto Feira VII, afirma não acreditar na Justiça de Feira de Santana. A mulher informou que está de posse de várias queixas de agressão contra o marido Hailton Jesus Reis, que nunca foi preso.

“ Há muito tempo procurei a justiça para tirar ele da casa, mas como nenhum órgão público não se pronunciou, o jeito foi aceitar conviver debaixo de sofrimentos e ameaças na minha casa’’, desabafou a dona de casa.

A queixosa relatou durante entrevista que entrou com uma queixa no Ministério Público contra a Delegacia de Atendimento Especial a Mulher. Ela apresentou para nossa reportagem, uma certidão que lhe dá direito há medidas protetivas com base na Lei Maria da Penha contra o companheiro, mas segundo ela, nada mudou.

A trabalhadora informou que o pedreiro faz plantão em frente ao seu trabalho, e que teme perder o emprego por causa dos escândalos.

Desabafo contras as autoridades

“Onde está o serviço de proteção que anunciam na televisão através do número 180? Queria saber porque o serviço 190 da PM não atende as ligações, somente chama e nunca atende? ", disparou indignada  

Celma informou ao repórter Denivaldo Costa que a DEAM é fechada nos finais de semana e para completar, no plantão central da Policia Civil não há uma viatura para deslocar até a sua moradia e prender Hamilton.

De posse de uma bolsa e sem ter para onde ir, a mulher disse a reportagem da Subaé que vai aguardar nas ruas e praças até segunda-feira (3), quando deverá procurar as autoridades.

Ela alega que se voltar sem a presença da polícia pode ser agredida ou assassinada pelo companheiro. Na saída da delegacia, ela informou ao programa Ronda Policial que não sabia como estavam os seus filhos e que ficaria perambulando, pois não tem casa de conhecidos na cidade.

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