Na tarde desta
quarta-feira (28), o coordenador do Departamento de Policia Técnica (DPT) de
Feira de Santana, Renato Laceda entrou em contato com a produção do programa
Notícias da tarde, da rádio Subaé, para rebater algumas informações divulgadas sobre
o órgão estadual.
No mês de setembro deste
ano, uma portaria da Secretária de Segurança Pública determinou que o DPT de
Feira atendesse somente a sete municípios: Anguera, Antonio Cardoso, Ipecaetá,
Santos Estevão, São Gonçalo dos Campos, Serra Preta e Tanquinho.
Apesar
do decreto, o órgão que atendia cerca de 40 municípios continua recebendo
corpos de várias cidades como: Andaraí, Paulo Afonso e até de Serrinha, que
possui IML, porém não realiza autopsia.
Esse problema acaba
gerando um grande deslocamento de cadáveres para o DPT de Feira de Santana, e
provocando demora na liberação dos corpos. Vale salientar, que os óbitos
ocorridos no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), também são periciados
pelo órgão feirense.
Questionado sobre o
atendimento de outros municípios que não fazem parte da área do DPT de Feira, o
coordenador respondeu que existe a colaboração. “ Quando há necessidade de
necropsia de corpos de outras cidades, nós realizamos sim, pois o estado é um
só”, pontou Renato.
Ele discordou da
informação de que o DPT de Feira servia a 40 municípios da região. Segundo ele,
o numero exato era 24 municípios. Os números anteriores foram passados para a
imprensa por coordenadores, que antecederam Renato Lacerda.
SANITÁRIOS INTERDITADOS
E QUEBRADOS
De acordo com denúncias
de familiares de pessoas que vieram a óbito no final de semana, o tratamento do
órgão é desumano. Os sanitários localizados na área de recepção são trancados e
só pode ser usados por funcionários da instituição. Já o sanitário destinado ao
público permanece quebrado há muito tempo. Diante disso, as pessoas estão
utilizando o mato que toma conta da área externa do DPT.
“
Como aceitar que uma mulher tenha que fazer suas necessidades no meio do mato, como
se fosse um homem? ’’, questionou um funcionário público.
Já uma dona de
casa reclamou dos riscos que as pessoas correm ao se dirigir para o mato. “Uma
mulher entrou alí e pelo visto não teve medo do boato de cobras no local; ela
disse que tudo para pobre é assim, sem qualidade’’, desabafou.
Lacerda informou que o
banheiro está interditado, mas passara por um reforma, haja vista que o fato é
decorrente de vandalismo.
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