Silvânia Mota da Silva, mãe das criança |
Após este
período, a convivência entre os pais biológicos e as crianças deverá ser
acompanhada por psicólogos e assistentes sociais. A família também deve
ser incluída em políticas públicas voltadas para o apoio à convivência
familiar.
As cinco
crianças, todas da mesma família de trabalhadores rurais, foram
retiradas do convívio com os pais e entregues a casais de São Paulo em
menos de dois dias. Eles moram atualmente no interior do estado. A
decisão do juiz da Comarca de Monte Santo, Luís Roberto Cappio, deve ser
publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) na quarta-feira (28).
Retorno
das crianças para a família foi solicitado pela Defensoria Pública da
Bahia, que no dia 12 de novembro anunciou sua intervenção no caso. O
anúncio foi realizado durante a audiência pública promovida pela
Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico Nacional e Internacional de
pessoas do Senado, na Assembleia Legislativa da Bahia.
A
instituição também solicitou a revogação imediata da guarda provisória
conferida às famílias paulistas e o retorno das crianças aos pais
biológicos, inclusive com o acompanhamento de equipe multidisciplinar do
CREAS de Monte Santo.
Para a
defensora Laíssa Souza, a volta das crianças não vai causar a elas
prejuízos. “Entendemos que o retorno das crianças não lhes causará
prejuízos, isto porque maior prejuízo houve quando elas foram arrancadas
abruptamente da família biológica. No entanto, destacamos que para a
reinserção ser bem sucedida, é importante o acompanhamento de todos por
equipe multidisciplinar”, afirma Souza. Correio da Bahia
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