A paciente, natural do município de Ipecaetá, teve uma parada cardíaca, foi estabilizada, mas morreu 1 hora depois. No relatório médico, consta que ela faleceu de infarto e infecção respiratória. Alzira estava em observação na sala vermelha, que é considerada uma semi UTI na emergência.
"Estamos investigando para saber se a parada foi causada por alguma aparelho que ficou sem funcionar ou outra ocorrência devido ao apagão", afirmou Carlos Holtz Filho, diretor administrativo da unidade.
O diretor informou ainda que no plantão de 24 horas seis pessoas vieram a óbito na unidade, mas apenas a morte de Alzira ocorreu durante o apagão. "Temos uma média de sete a oito mortes dia aqui na unidade por vários motivos, então não devemos ligar todas estas à falta de energia", destacou.
Carlos Holtz disse que o hospital possui 4 geradores que funcionaram normalmente, apenas um apresentou problemas como queda de força, mas foi resolvido imediatamente pela empresa responsável pelo equipamento. "O gerador da parte clinica devido ao alarme, as luzes ficavam acendendo e apagando, mas logo tudo foi resolvido", garantiu.
Nenhum familiar das pessoas que morreram foi encontrado na unidade para falar sobre o assunto. O apagão deixou a cidade de Feira de Santana sem energia por cerca de 4 horas. Apenas os bairros Conceição I e II e Parque Brasil o fornecimento foi normalizado na manhã desta sexta, 26. Houve reclamações, mas até o momento não foi informado aos meios de comunicação sobre prejuízos causados pelo apagão.
A Coelba emitiu nota à imprensa informando que a falta de energia, causada por problemas no sistema interligado nacional do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atingiu todos os baianos. Segundo a empresa, a companhia deixou de receber energia para fazer a distribuição.
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