A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre as duas
adolescentes que acusam integrantes da banda de pagode New Hit de estupro. Os
nove músicos e o policial militar, que fazia a segurança do grupo, foram
indicados pelo delegado Marcelo Cavalcanti, titular da Delegacia Territorial
(DT/Rui Barbosa), por estupro e formação de quadrilha.
O documento foi protocolado na Vara Criminal da Comarca de Rui Barbosa, na segunda-feira (24). O delegado informou que por meio do laudo fornecido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana foi possível evidenciar a existência de provas materiais para o crime, como a quantidade de sêmen encontrada nas roupas das meninas e dos músicos.
“O volume identificado é bastante superior à quantidade que seria possível atribuir a uma, duas ou até três pessoas”, disse Cavalvanti em nota divulgada pela Polícia Civil.
Os integrantes da New Hit continuam no Presídio Regional de Feira de Santana. São eles: Alan Trigueiros, Guilherme Augusto, Eduardo (Dudu) Martins, Willia Ricardo, Micael Melo, John Ghendow, Jefferson Pinto, Edson Bonfim e Weslen Lopes.
As duas jovens, de 16 anos, dizem que o estupro ocorreu
após um show em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, em 16 de agosto. Elas
afirmam que, com o fim do show, foram ao ônibus da banda pedir autógrafos e
acabaram sendo violentadas no banheiro do veículo.
O soldado Carlos Frederico Santos de Aragão, acusado de ter dado cobertura ao crime, também está custodiado no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. Segundo a polícia, o soldado impediu a entrada de outras fãs no ônibus enquanto os músicos de pagode realizavam o abuso.
O primeiro laudo, divulgado pelo delegado no dia 3, já havia confirmado que houve violência sexual contra as duas adolescentes. Em depoimento, os acusados negaram ter praticado o crime. "Eles disseram que houve a relação com as jovens, mas foi consensual", contou o titular na ocasião.
O soldado Carlos Frederico Santos de Aragão, acusado de ter dado cobertura ao crime, também está custodiado no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. Segundo a polícia, o soldado impediu a entrada de outras fãs no ônibus enquanto os músicos de pagode realizavam o abuso.
O primeiro laudo, divulgado pelo delegado no dia 3, já havia confirmado que houve violência sexual contra as duas adolescentes. Em depoimento, os acusados negaram ter praticado o crime. "Eles disseram que houve a relação com as jovens, mas foi consensual", contou o titular na ocasião.
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