As adolescentes que acusam os integrantes da banda New Hit de estupro
foram incluídas no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes
Ameaçados de Morte (PPCAAM) da Secretaria da Justiça, Cidadania e
Direitos Humanos (SJCDH) por conta de ameaças feitas por familiares dos
músicos através das redes sociais e de telefonemas.
Segundo o secretário de justiça, Almiro Sena, as adolescentes contam com total assistência até o fim das ameaças. “As adolescentes já contam com assistência integral do programa que inclui até atendimento psicológico até que a situação de ameaça não exista mais”, afirmou.
O secretário ainda informou que o programa foi solicitado pelo Conselho Tutelar da Cidade de Ruy Barbosa, município das vítimas e onde aconteceu o estupro.
Os nove integrantes da banda continuam presos no Presídio Regional de Feira de Santana desde o úlitmo dia 31 de agosto, após transferência da delegacia de Ruy Barbosa, onde foram presos em flagrante no dia 26 de agosto. O laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica que confirmou o estupro foi divulgado no último dia 3, e desde então os advogados dos integrantes da banda tentam a soltura através de habeas corpus.
O soldado Carlos Frederico Santos de Aragão, acusado de ter dado cobertura ao crime, também teve o habeas corpus negado pelo TJ. O policial, que deve responder a um inquérito administrativo pela participação no caso e por estar trabalhando como segurança da banda, está preso no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. Ele é representado pelos advogados Eduardo Bouza Carracedo, Gabriela Sá Campos, e Sidney Machado Souza.
Estupro após show
As duas jovens, de 16 anos, dizem que o estupro ocorreu após um show em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, em 16 de agosto. Elas afirmam que, com o fim do show, foram ao ônibus da banda pedir autógrafos e acabaram sendo violentadas no banheiro do veículo.
Segundo a polícia, o soldado impediu a entrada de outras fãs no ônibus enquanto os músicos de pagode realizavam o abuso. "Enquanto eles abusavam das adolescentes, o policial ficava na porta do ônibus impedindo que outras pessoas vissem o que estava acontecendo lá dentro, segundo relato das vítimas", disse o delegado ao Correio24horas.
Em depoimento, os acusados negaram ter praticado o crime. "Eles disseram que houve a relação com as jovens mas foi consensual" contou o titular.
As informações são do Correio,com foto do Blog Central de Polícia.
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