Dirigente do Galo diz que o clube não interfere na escalação baiana, mas espera que acordo entre eles seja cumprido
último capítulo
O Bahia começou a semana com uma bomba daquelas de novela. Jobson, o principal jogador do time no Campeonato Brasileiro, estaria fora da partida contra o Atlético-MG devido a uma cláusula contratual. A surpreendente proibição pegou a todos de surpresa, como em um folhetim de Silvio de Abreu.
No entanto, o presidente do Bahia decidiu colocar em ação o seu insensato coração e bancar a escalação do atacante. O ingrediente preferido do autor Gilberto Braga é a cereja que faltava para coroar o ‘disse-me-disse’: a polêmica. O camisa 11 estará ou não em campo? O Bahia garante que sim.
Nesta quinta-feira, o vice-presidente jurídico do tricolor, Ademir Ismerim, confirmou a existência de uma multa. Caso o Bahia escale o jogador, o clube baiano terá que pagar R$ 60 mil ao Atlético-MG. De acordo com Ismerim, o Tricolor vai cometer o pecado capital de colocar a mão no bolso e pagar o valor para colocar Jobson em campo.
- É possível que as relações com o Galo fiquem estremecidas, mas futebol é negócio - afirmou Ismerim.
Pelo lado atleticano, o diretor de futebol, Eduardo Maluf, não confirmou a existência da multa, mas deixou claro que existe um acordo de cavalheiros. Ele espera que o Bahia cumpra a sua parte. Como quem morde e assopra, Maluf conta que o Galo ajudou o Bahia no negócio envolvendo o jogador. Diferente da informação dada pelo Tricolor, o atleta teria sido cedido pelo Atlético-MG e não o Botafogo, de acordo com o dirigente. Maluf não ameaça, mas afirma que o Bahia sabe dos riscos de quebrar o pacto entre as equipes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário