Seleção domina partida, tem 35 finalizações contra oito, mas não acerta o alvo.
Nas cobranças, mostra frieza e consegue a classificação para enfrentar Portugal
Na próxima fase, o Brasil enfrentará Portugal. O jogo acontecerá no sábado, às 22h (de Brasília), em Hamilton. Os lusitanos avançaram após derrotar a anfitriã Nova Zelândia por 2 a 1, também nesta quinta-feira.
O Brasil jogou bem. Não entrou em momento algum na estratégia de guerrilha do Uruguai, colocou sempre a bola no chão e soube neutralizar as ações ofensivas do rival. A Celeste, que não conseguia articular nada no ataque, logo mudou de estratégia: recuou, marcou forte e ficou à espera de um erro da seleção para atacar. Era empurrada nas arquibancadas por uruguaios apaixonados, que compareceram em bom número e fizeram barulho o jogo inteiro.
Judivan leva o Brasil à frente: atacante saiu machucado, mas foi um dos melhores da seleção (Foto: AP)
A responsabilidade de propor o jogo foi toda do Brasil. A partida ficou tensa: cada engano no meio poderia ser fatal, dada a qualidade dos atacantes uruguaios. A seleção de Micale melhorou justamente quando Danilo e Jajá começaram a aparecer. Especialmente no segundo tempo, o time ganhou mais fluidez e criou diversas chances. Faltava finalizar com precisão.
O Uruguai sofreu. O primeiro indício de que o jogo não estava ao feitio deles foi quando iniciaram uma discussão na saída do primeiro tempo. O segundo fato foi quando o zagueiro Lemos deu um pisão proposital no tornozelo esquerdo de Judivan, o atacante que mais incomodava a defesa celeste e ganhava a maioria dos lances. O cruzeirense saiu de maca e deu lugar a Jean Carlos.
Apesar da superioridade, o Brasil não conseguiu balançar as redes. Finalizou 35 vezes, apenas sete delas no alvo. O Uruguai teve oito chances – duas delas certas. Diante da falta pontaria, o jogo foi para os pênaltis.
Nas cobranças, a frieza demonstrada pelos brasileiros durante o jogo voltou a aparecer. Todos converteram: Andreas, Lucão, Danilo, Jajá e Gabriel Jesus. O Uruguai, guerreiro, acertou quatro. Coube a Amaral chutar para fora. A vaga ficou com o Brasil.
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