Texto: Déa Vasconcelos e Sandoval Jr/fotos: dnotícias.tk
Fonte: Várzea Cidade
Apesar de ainda ser cedo para prognósticos, o médico do Vasco disse que qualquer possível sequela no pós-operatório pode ser revertida com fisioterapia.
Ricardo Gomes vai permanecer no hospital entre oito e dez dias. De acordo com Munhoz, o lado do cérebro afetado pela hemorragia foi o direito, com um edema maior do que dois centímetros (considerado importante) e está relacionado aos movimentos de braço e perna e também à fala.
Entenda o caso
O comandante vascaíno se sentiu mal por volta dos 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, no Engenhão. Ele foi levado, inicialmente, para o centro médico do estádio, e, em seguida, encaminhado para o hospital.
Clóvis Munhoz explicou que a hemorragia provocou um grande coágulo na região temporal do cérebro. A cirurgia foi feita para retirada deste sangue coagulado, reduzindo a pressão cerebral. No momento em que aconteceu a hemorragia, a pressão arterial do treinador era de 19 por 12. O normal é 12 por 8.
Para Clóvis, o que aconteceu com Gomes neste domingo não é uma consequência do primeiro AVC sofrido pelo técnico em fevereiro de 2010, quando treinava o São Paulo.
- Ele estava confuso, agitado. Achou que poderia ser igual ao que houve no ano passado. Mas não tem nada a ver - garantiu.
Já o vereador Marco Aurélio Cunha, médico e dirigente do São Paulo na época do primeiro AVC de Ricardo Gomes, diz que os casos podem ter relação.
- Naquele primeiro episódio, é como dizer que ele teve um pequeno vazamento e agora um rompimento. Aqui no São Paulo foi uma coisa bem mais simples. Saímos do jogo, existia o sintoma e fomos para o hospital. Fez os exames, passou a noite internado, fiquei com ele o tempo inteiro na companhia do Sanchez (José Sanchez, médico do São Paulo). O Ricardo não chegou a perder a consciência. Um caso pode não ser decorrência do outro, são episódios diferentes, mas não podemos deixar de juntar um ao outro. Ele ficou bem daquele primeiro, mas sempre fica uma marquinha e passa a ter um risco maior do que tinha antes. Aquele foi simples, esse é grave. Estou bastante chateado pois ele é um cara fantástico, um cara único.
Marco Aurélio Cunha ainda destacou que o treinador cruz-maltino lhe contara certa vez que seu pai faleceu em decorrência do mesmo problema.
Depois de um atendimento preliminar no centro médico do Engenhão, Ricardo Gomes foi para um hospital na zona norte do Rio de Janeiro. Ficou sedado na UTI, respirando com a ajuda de aparelhos. Em seguida, foi operado.
O DRAMA DE RICARDO GOMES | ||
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Por volta dos 15 minutos do segundo tempo, Ricardo Gomes começou a se sentir mal e foi para o banco de reservas. Integrantes da comissão técnica do Vasco chamaram, então, o médico Fernando Mattar. |
Rapidamente o estado de Ricardo Gomes piorou. Sem conseguir andar, ele foi levado carregado para a ambulância aos 22 minutos do segundo tempo do clássico entre Vasco e Flamengo. |
O treinador foi deslocado até o centro médico do Engenhão para ser examinado. Sua pressão era 19 por 12. Ele foi deslocado para o Hospital Pasteur, que fica a menos de cinco minutos do estádio. |
Ricardo Gomes chegou ao Hospital Pasteur por volta das 17h55 (de Brasília) já em estado grave. Ele foi levado direto para a UTI. O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, acompanhava o treinador. |
Na porta do hospital, o médico do Vasco Clóvis Munhoz explicou a situação e disse que o treinador tinha sofrido um AVC hemorrágico e precisaria passar por uma delicada cirurgia de emergência. |
Ricardo Gomes começou a ser operado por volta das 20h pelo médico José Antônio Guasti. A família do treinador já estava no hospital. Roberto Dinamite e jogadores do Vasco foram prestar solidariedade. |
Após três horas e meia, a cirurgia do técnico Ricardo Gomes chegou ao fim e foi considerada bem-sucedida pelos médicos. a hemorragia no cerébro em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral) foi estancada, e a circulação, restabelecida. Ele será submetido a uma tomografia e encaminhado à UTI. |
Um dos médicos que cuida do ator Reynaldo Gianecchini, Raul Cutait, disse ao site Ego que o ator deverá receber alta do Hospital Sírio-Libanês, onde está internado em São Paulo, ainda esta semana. O galã, que já deu início ao tratamento de quimioterapia, reage bem à medicação, informou Cutait. "Reynaldo Gianecchini deve sair nos próximos dias do hospital, mas a decisão final sobre o dia que ele vai receber alta é do hospital. Eu não tenho poder para assegurar o dia exato que ele deixará a unidade médica. Mas ele está reagindo muito bem ao tratamento. O que acontece é que está tendo muito ruído e não é para acreditar em tudo o que se diz sobre o caso. Reynaldo está bem", disse Cutait.
O ator é portador do linfoma não Hodgkin T angioimunoblástico, um tipo raro de câncer. " Ele representa apenas 15% dentro das ocorrências de câncer do tipo T. Ele também é mais comum em homens mais velhos, na faixa-etária dos 60 anos”, explicou o médico ao Ego.